Expressões de alegria, surpresa e, principalmente, de reflexão. Assim estavam os alunos de escolas estaduais que assistiram ontem ao Tropa de Elite 2, no Cine 10, em Sulacap. A exibição comemorou os quase 300 mil beneficiados pelo programa "Cinema para Todos", que distribui vale-ingressos para alunos e professores da rede estadual assistirem a filmes nacionais. Antes da sessão, os alunos foram recepcionados pelo diretor do longa, José Padilha, e pelos atores Sandro Rocha e André Ramiro.
Para Luiz Maheus dos Santos, de 16 anos, aluno do 2º ano do ensino médio da Escola Estadual Mário de Andrade, o filme, que aborda o envolvimento entre milícia e políticos, fez com que ele refletisse sobre a sociedade.
— Tem muita injustiça retratada ali. Acho que algo deve ser feito para que possamos viver numa sociedade mais justa — explicou.
Já Laís Fonseca Cândido, de 16 anos, aluna do 1º ano do Ciep Tarso de Castro, afirmou que conseguiu entender melhor o que acontece na política, após o filme.
— O filme mostrou a política de fato e, às vezes, a gente que está de fora não sabe como é. O filme mostra que é diferente da realidade. E para pior, infelizmente.
A secretária Estadual de Cultura, Adriana Rattes, e o secretário Estadual de Educação, Wilson Risolia Rodrigues, também estiveram presentes na sessão. Adriana explicou que a finalidade didática do filme para os estudantes vai depender de cada professor, mas ressaltou a importância educativa.
— O programa ajuda a forma esses jovens e tem papel educativo como qualquer experiência estética. Às vezes um quadro transforma nossa vida.
Para Luiz Maheus dos Santos, de 16 anos, aluno do 2º ano do ensino médio da Escola Estadual Mário de Andrade, o filme, que aborda o envolvimento entre milícia e políticos, fez com que ele refletisse sobre a sociedade.
— Tem muita injustiça retratada ali. Acho que algo deve ser feito para que possamos viver numa sociedade mais justa — explicou.
Já Laís Fonseca Cândido, de 16 anos, aluna do 1º ano do Ciep Tarso de Castro, afirmou que conseguiu entender melhor o que acontece na política, após o filme.
— O filme mostrou a política de fato e, às vezes, a gente que está de fora não sabe como é. O filme mostra que é diferente da realidade. E para pior, infelizmente.
A secretária Estadual de Cultura, Adriana Rattes, e o secretário Estadual de Educação, Wilson Risolia Rodrigues, também estiveram presentes na sessão. Adriana explicou que a finalidade didática do filme para os estudantes vai depender de cada professor, mas ressaltou a importância educativa.
— O programa ajuda a forma esses jovens e tem papel educativo como qualquer experiência estética. Às vezes um quadro transforma nossa vida.
Cinema na escola
Por apresentar elementos questionáveis da política, o filme poderia não agradar tanto como o primeiro longa, mas o resultado foi surpreendente. A diretora do Ciep Tarso de Castro, Alcilene de Almeida Sousa, de 41 anos, afirmou que os professores vão poder, inclusive, discutir os principais aspectos do filme com os alunos e fazer uma relação entre a ficção e o que realmente vivenciam.
— A escola é na Vila Kennedy, em Bangu, bem próximo ao presídio, que é citado no filme. Durante a exibição, os alunos faziam várias comparações do filme com a política atual. E eu pude ver neles a esperança de que um dia a política trabalharia para a população — explicou a diretora.
Sandro, que interpreta o miliciano Rocha, afirma que o filme tem um fim didático por explicar a dinâmica da violência.
— A violência é a mesma que nós vivenciamos. Só tem uma lente de aumento por ser cinema. Mas é um grande exemplo para que a gente não siga aquele caminho.
André Ramiro, que vive o capitão Mathias, acredita que a exibição para jovens a partir de 16 anos pode estimular neles a consciência política.
— O filme não vai conseguir resolver todos os problemas, mas é uma ótima referência para esses jovens que já começaram a votar. É importante que ele entenda os problemas de seu país para que ele mesmo possa resolver.
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